A salvação do homem só é possível através de um único ato: confessar a Jesus Cristo como único, suficiente e eterno Salvador. Não há obra humana capaz de salvar ninguém: a fé é que salva o indivíduo, pelo sacrifício de Jesus.
Quando criou o homem, Deus o colocou no Jardim do Éden. Era uma vida de paz e serenidade. Adão e Eva serviam-se de tudo o que o paraíso lhes oferecia, e estavam em perfeita comunhão com Deus, que os visitava regularmente. Entretanto, das árvores do jardim, o Senhor lhes proibiu que comessem de apenas uma: a árvore da ciência do bem e do mal. Ela estava localizada no meio do jardim. Satanás, em toda sua astúcia e maldade, transfigurou-se em serpente, incutindo na cabeça de Eva que não haveria problema em comer daquele fruto. Eva então tomou para si e deu de comer também a Adão. No momento em que comeram do fruto proibido, o pecado passou a existir. Viram-se nus e envergonharam-se um do outro.
Deus então lhes fez trajes e os expulsou do Éden, de modo que a partir daquela época, a maldição do pecado entrou na descendência humana. Mas Deus foi misericordioso! Esvaziou-se da sua glória e se fez homem, vindo a esta Terra para passar por tudo aquilo que um ser humano passa, mas com um detalhe: sem pecar. Aprouve a Ele morrer por nós pregado numa cruz sem ter qualquer culpa, para, assim, reconciliar-nos com a divindade. O sangue de Jesus derramado na cruz do Calvário é capaz de limpar o homem de todo o pecado.
Como maneira de fazer o homem lembrar-se de um ato tão sublime de amor, Jesus ordenou:
“E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus. E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.” (Lucas 22:17-20)
Em sua última ceia com discípulos, Jesus instituiu uma de suas duas ordenanças: a ceia do Senhor. Ela deve ser celebrada pela igreja até que o Senhor volte para nos buscar.
A ceia do Senhor é o ato simbólico de comer pão e beber suco de uva (já que evangélicos se abstêm do vinho) em alusão ao sacrifício de Jesus pelos pecados.
É um ato de extrema importância e a Bíblia nos aconselha a fazer um exame de consciência antes de tomarmos a ceia em vão, não discernindo o corpo do Senhor.
Convém que o crente peça perdão a Deus por suas transgressões e também ao seu próximo, caso lhe tenha feito algum mal, antes de participar da ceia.
A ceia é uma ordenança restrita aos membros batizados das igrejas e que se encontrem em comunhão plena.
Não deixe de participar da ceia do Senhor. Ela é uma ordenança direta de Jesus e nos coloca em conexão profunda com Ele!
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